“Jesus
respondeu: ‘Quem beber desta água terá sede outra vez, mas quem beber da água
que eu lhe der nunca mais terá sede. Ao contrário, a água que eu lhe der se
tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna’.” (João 4.13,14 –
NVI).
“Chegou o dia em
que o mendigo morreu, e os anjos o levaram para junto de Abraão. O rico também
morreu e foi sepultado. No hades, onde estava sendo atormentado, ele olhou para
cima e viu Abraão de longe, com Lázaro ao seu lado. Então, chamou-o: ‘Pai
Abraão, tem misericórdia de mim e manda que Lázaro molhe a ponta do dedo na
água e refresque a minha língua, porque estou sofrendo muito neste fogo’.”
(Lucas 16.22-24 – NVI).
Na passagem de João 4 Jesus tem um encontro com uma mulher Samaritana. Jesus não está desacreditando a necessidade de bebermos água, mas dá ênfase à água da vida. Assim como o nosso corpo tem necessidade de H2O, o nosso espírito necessitada de Jesus, a água viva. O corpo vai perecer um dia, o teu, o meu, de todos. É bom não somente saber, mas pensar nisso também. Com água ou sem água, um dia perecerá. Não é difícil imaginar o desespero de alguém num deserto, perdido e sem água. Desidratando até perder todas as energias e finalmente sucumbir, morrer. Este tipo de situação pode levar não somente os pobres, os desafortunados, mas tem poder para levar todos os tipos de pessoas. A morte é implacável para com todos. É o que vimos na passagem de Lucas 16, um rico e um pobre morreram. Agora, se a sede mortal do deserto é algo terrível e assustador, a morte eterna ou sede eterna é imensuravelmente superior, neste sentido não há nem como comparar, mas poderíamos dizer que deserto é fichinha.
Alguém já disse que aquele que não tem sede de Jesus aqui neste mundo, sentirá esta sede, naquelas alturas insaciável, lá na eternidade, ou seja, depois da sua morte. Foi o que aconteceu com o rico da passagem. Enquanto esteve neste mundo viveu a sua vida completamente indiferente à Jesus. Levou a vida do seu jeito, não creu em Jesus. A primeira coisa que sentiu quando chegou ao inferno foi sede. Não experimentou Jesus, a fonte de água viva enquanto esteve aqui, e agora passa a eternidade sem a presença dele, com uma sede inimaginável, continua e eterna.
É verdade que algumas vezes passamos por alguns desertos nesta nossa caminhada. Talvez seja o momento de alguns. São aqueles momentos de dificuldades maiores, de angustias perturbadoras, de algumas dúvidas, de dor, de sofrimento. Alguns desertos não são fáceis de passar! Mas lembre-se que, para quem confiou a sua vida para Jesus, no deserto que eventualmente passamos ele também está, e vem dEle a água da vida. A água que revigora, restabelece a motivação, restabelece a segurança, nos mantém firmes e com vida. Seja qual for a intensidade do deserto, é uma oportunidade a mais que temos de experimentar a água da vida de maneira intensa.
Quando deixarmos este mundo, água não será problema.
"E
mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como o cristal, que procedia do
trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça e de uma e da outra banda do
rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em
mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações. E ali nunca mais haverá
maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus
servos o servirão. E verão o seu rosto, e na sua testa estará escrito o seu
nome. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do
sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre." (Apocalipse
22.1-5)
Jesus é a fonte de água viva de sua vida?
Você
tem bebido desta fonte?
Deus nos abençoe
Pr Edson Brandalize
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