Sabe aqueles dias que você acorda simplesmente entristecido sem sequer saber por quê? Aqueles dias onde a alegria parece que lhe foi tomada, como se toma o doce de uma criança?
Você não é o primeiro a sentir-se assim e nem será o último.
Ao ouvir tais palavras alguns superespirituais, os “cristãos aleluia” gritariam como os fariseus: BLASFEMIA! Isso, porque foram ensinados que cristão verdadeiro não sofre, não tem dor, não tem tristeza, não tem desapontamento. Eles se esquecem porém, do nosso mestre no jardim do Getsêmani momentos antes de ser preso dizendo: “A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal” (Mt 26:38).
E é dentro desse mesmo conceito que o salmista escreve essas palavras. Ele na verdade está questionando sua própria alma, como se estivesse fazendo um interrogatório consigo mesmo e dizendo: Por quê voce faz isso comigo? Por que sempre me deixando desse jeito? Por que insiste em tirar minha paz, me trazer inquietação?
O maravilhoso disso tudo é que há uma solução. Solução que eu sei, você sabe e o salmista também sabia: Ponha a sua esperança em Deus! Ou em outras palavras, não espere em mais nada e em mais ninguém, nem em você mesmo… Nada mais do que um acordo com nossa própria alma, nada mais do que o convencimento de nossos próprios sentimentos e pensamentos que tendenciosamente buscam esperança nesse mundo.
Se você acordou assim hoje, assim como eu, lembre-se disso: no dia de hoje olhe um pouco menos para você, um pouco menos ao teu redor, e fixe os olhos no autor e consumador da nossa fé: JESUS CRISTO.
E como diria Stênio Március, em sua música “Acordo”:
Puxa uma cadeira, minh’alma, que eu quero te perguntar
Porque me roubas a calma, me botas tristeza no olhar?
Vamos entrar num acordo, vida tranquila viver
Lembra daquilo que o Mestre falou:
“A minha Graça te basta!”
Vamos entrar num acordo, vida tranquila viver
Lembra daquilo que o Mestre falou:
“A minha Graça te basta!”
Diego Bitencourt
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