sábado, 2 de março de 2013

Morning’s Meditation — C. H. Spurgeon


Ó Tu, a quem ama a minha alma.” (Ct 1:7 ARC1995)

É bom poder dizer do Senhor Jesus sem nenhum “se” ou “mas”: “Ó Tu, a quem ama a minha alma”! Muitos apenas podem dizer que creem que amam a Jesus; confiam que O amam, mas só uma experiência pobre e superficial se satisfará ficando ali. Ninguém deve dar repouso ao seu espírito até sentir-se completamente seguro num assunto de tão vital importância. Não devemos estar satisfeitos com uma esperança superficial de que Jesus nos ama, e com uma mera crença de que nós O amamos a Ele. Os santos do passado não falavam, duma maneira geral, com “mas” e “ses”; com “eu espero” e “eu creio”, mas eles falavam positiva e claramente. “Eu sei em Quem tenho crido”, diz o apóstolo Paulo. “Eu sei que o meu Redentor vive”, diz Job. Assegura-te de que realmente amas a Jesus, e não fiques satisfeito até que possas dizer com toda a certeza que tens interesse nEle, sem dúvida, por já haveres recebido o testemunho do Espírito Santo, e por teres sido selado, pela fé, com o Consolador.
O verdadeiro amor por Cristo é em todos os casos, obra do Espírito Santo, e é Ele Quem tem de efetuá-lo no coração. Ele é a causa eficiente desse amor, mas a razão lógica porque amamos a Jesus reside nEle mesmo. Por que amamos a Jesus? Porque Ele nos amou primeiro. Por que amamos a Jesus? Porque Ele “deu-Se a Si mesmo por nós”. Nós temos vida pela Sua morte; temos paz pelo Seu sangue. Embora Ele fosse rico, por amor de nós Ele fez-Se pobre. Por que amamos a Jesus? Pela excelência da Sua Pessoa. Nós estamos satisfeitos com a sensação da Sua formosura! Com a admiração dos Seus encantos! E com o conhecimento da Sua infinita perfeição! A Sua grandeza, a Sua bondade e a Sua amabilidade combinam-se num resplandecente raio, com o fim de fascinar a alma até que ela exclame: “sim, Ele é totalmente desejável”. Bendito este amor, que une o coração com cadeias mais suaves do que a seda, e, ao mesmo tempo, mais sólidas do que o diamante!


FONTE: Morning’s Meditation — C. H. Spurgeon
www.spurgeon.org
Meditações Matinais (ou Matutinas). 
Tradução de Carlos António da Rocha

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