O dia 31 de outubro representa um marco na história da Igreja. Celebra-se, nesse dia, a Reforma Protestante, um movimento que tinha como objetivo primário levar a Igreja de volta às Escrituras.
Os ritos, as tradições e, acima de tudo, o pecado haviam levado a Igreja para longe da simplicidade do evangelho contido nas Escrituras.A necessidade de reformar-se, renovar-se é constante. E, a Igreja Perseguida pode ajudar a Igreja Livre nessa tarefa, pois o contexto de perseguição obriga a Igreja a manter a sua fé o mais simples possível.
O que é necessário para um culto em meio à perseguição? Caixas de som? Bancos com almofadas? Sistema de luzes? Não! Apenas os cristãos e a Palavra. As demais coisas são facilidades, e não há nada de errado em usá-las. O problema é quando a ausência delas nos impede de cultuar a Deus de forma genuína, com simplicidade. Se isso acontece, nosso culto precisa de uma reforma.
Portas Abertas.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Como Deve Ser?
Efésios 4.32 –
5.1,2.
Sejam bondosos e
compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os
perdoou em Cristo.
Portanto , sejam imitadores de Deus, como filhos amados, e
vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e
sacrifício de aroma agradável a Deus.
Eu sempre me achei bom de briga,
não de chegar às vias de fato, mas sabe aquele “prazer” de estar em uma
disputa. Pois é, é uma luta até hoje. Antes do Espírito Santo revelar a mim o
plano de Deus, a obra de Jesus e me convencer destas verdades e ter me dado fé
para crer, eu não tinha nenhuma preocupação com estas coisas. Não havia nem
luta contra aquilo que hoje sei que sempre existiu em mim: a natureza
pecaminosa. Ou seja, era escravo das paixões carnais, escravo do pecado e me
sentia bem em pecar. Você
pode até estranhar: sentir-se bem em pecar? Sim, é este o sentimento e a
realidade de quem não foi liberto por Jesus. Aliás, eu nem sequer tinha (nem
podia ter pois o Espírito não havia me convencido), a menor noção do que é
pecado e do que o pecado significava diante de Deus.
O apóstolo Paulo nos versículos
anteriores e posteriores ao texto de hoje vem discorrendo entre o velho homem
com suas atitudes e vida na carne e o novo homem agora com vida espiritual e
como deve ser esta vida. As tentações ainda existem e a natureza pecaminosa ainda
respira, mas o poder conferido pelo Espírito Santo hoje é suficiente para
conferir vitória ao que creu em Jesus.
O desafio para todos nós hoje é
refletir em como tenho respondido às questões da vida. Qual é o fruto que tenho
produzido: da carne ou do Espírito? Meu conselho é que façamos uma avaliação e
passemos a nos preocupar mais com isto.
Que pensamentos tenho nutrido em
relação a algumas pessoas? Que sentimentos tenho em relação a elas? Tenho dado
contentamento à carne em detrimento à vontade do Espírito?
Afinal, eu sou ou não um promotor
da paz? Existe um processo de transformação em andamento em meu coração, ou
estou estagnado, não buscando mais a santidade. A minha vida tem de fato sido
um aroma agradável a Deus? As minhas reações, as minhas atitudes, as minhas
opções tomadas agradam ao Pai ou buscam satisfazer os desejos pecaminosos da
carne?
O apóstolo Paulo vem discorrendo
na carta aos Efésios sobre como devemos e o que devemos ser em todos os
momentos de nossa vida, em todo campo de atuação, o círculo se fecha. Se há a
preocupação de Deus, em contrapartida aqueles que amam a Deus precisam
necessariamente buscar viver de maneira digna para o qual foram chamados.
Perigo!
Não tente fazer nada sozinho. A
Bíblia diz que não existe nada mais enganoso que o nosso coração. E o perigo
está em nós buscarmos a avaliação só por nós e nos contentarmos com ela. É o
que acontece com as pessoas sem Deus, se acham justas. Permita ao Espírito
Santo, busque ajuda ao Espírito para que Ele veja se há algo que precisa ser
transformado, se há algo a ser mudado, confessado etc. Ele não é enganoso e tem
uma maneira própria para ajudar.
Não há paz no coração daquele que
não está em paz com Deus e em paz com os homens (todos). Esta paz no coração só
Deus pode conferir.
Joelhos dobrados!
Pr Edson
Brandalize
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Fé para ouvir a Jesus.
Atos 21.10-14
Depois de passarmos ali vários
dias, desceu da Judéia um profeta chamado Ágabo. Vindo ao nosso encontro, tomou
o cinto de Paulo e, amarrando as suas próprias mãos e pés, disse: “Assim diz o
Espírito Santo: ‘Desta maneira os judeus amarrarão o dono deste cinto em
Jerusalém e o entregarão aos gentios’”. Quando ouvimos isso, nós e o povo dali
rogamos a Paulo que não subisse para Jerusalém. Então Paulo respondeu: “Por que
vocês estão chorando e partindo o meu coração? Estou pronto não apenas para ser
amarrado, mas também para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus”. Como
não pudemos dissuadi-lo, desistimos e dissemos: “Seja feita a vontade do
Senhor”.
2 Tm 4.7
Combati o bom combate, terminei a
corrida, guardei a fé.
Será que Deus está comigo neste
momento? Será que Deus está realmente no controle de minha vida? Será que Jesus
está ou vai me ajudar? Será que isto que está acontecendo é da vontade de Deus?
Será que Ele tem misericórdia de mim? Será, será, será!
Uma das questões mais difíceis ou
talvez a mais difícil de entendermos, aceitarmos ou experimentarmos, como
queiram, é a questão do sofrimento. Com coisas pequenas ainda vai, mas quando a
coisa aperta! Dúvidas e mais dúvidas. Somos assim!
Já imaginou quantas pessoas no
mundo estão na fase terminal de suas vidas? Quantos sem saberem estão no último
dia? Quantos estão passando e sofrendo por fome, dor, injustiças, perseguições,
escravidão? Afora outros temores quanto ao dia de amanha, como questões
financeiras, futuro profissional, casamento, filhos, etc.
E se Jesus chegasse em pessoa,
digo, em carne e osso diante de você e dissesse: “Meu filho, por amor a mim
você vai passar por seriíssimas dificuldades financeiras, vai ser preso
injustamente, vai passar fome, vai ficar terrivelmente doente e por fim vai
morrer sozinho, sem ninguém deste mundo ao seu lado, mas saiba de algo, eu
estarei sempre com você e ao final você vai entrar no gozo do seu Senhor, vai
valer a pena, você aceita?”
Quem seria aquele que diria não ao
Senhor? Não consigo imaginar que tipo diria não.
Pois bem, o apóstolo Paulo passou
por algo parecido, sofreu e sofreu muito, consciente que era a vontade de Deus
e foi até o fim e a resposta que nos dá quanto ao valer a pena ou não está no 2
Timóteo 4.7.
É a fé, meus queridos, não as
circunstâncias. É a fé que nos leva à intimidade com o Senhor Jesus nos
capacitando a ouvi-lo e receber força e determinação para suportar tudo e
qualquer coisa por amor do seu nome.
Lembram de Lucas capítulo
16.19-31, a Parábola do rico e de Lázaro? O rico teve tudo neste mundo e acabou
no inferno porque não tinha Jesus. Já Lázaro não teve nada neste mundo a não
ser dor e sofrimento, mas descansa nos céus. Não são as circunstâncias, é a fé.
Eu não sei em qual grupo
eventualmente você, que está lendo este devocional, se encaixa, não sei as
circunstâncias, mas gostaria de desafiar você a buscar uma maior intimidade com
o Senhor Jesus. Ele e somente Ele, pode te livrar da dor, pode curar da
enfermidade, pode fazer sua vida financeira, seus relacionamentos, seu futuro
etc. melhorarem. Pode dar segurança, pode livrar dos perigos e tudo mais. Mas
lembre-se, não são as circunstâncias que vão te dar paz, segurança e
contentamento, o que vai dar o conforto e segurança que você tanto precisa é a
intimidade com Ele, Jesus. E lembre-se ainda que, no plano dEle para você pode
estar incluído dor, enfermidade e uma certa dose – grande e mortal ou pequena –
de sofrimento. Mas as circunstâncias para quem anda em intimidade com Ele não
são determinantes.
O que é demais para suportar por
amor ao Nome daquele que deu a vida para que tivéssemos vida? Paulo sabia o que
iria passar e chegou ao final de sua vida convicto, porque o mesmo Deus que o
chamou para uma obra que exigiu tanta dor, sofrimento e perseguição também
disse a ele: “eu estarei com você neste mundo e você
comigo na eternidade, vale a pena amigo Paulo.”
Deus abençoe a todos nós.
Pr Edson Brandalize
Não jogue a Batata Quente para Deus.
Texto:
Então, chamando-os novamente, ordenaram-lhes que não falassem nem ensinassem em nome de Jesus. Mas Pedro e João responderam: “Julguem os senhores mesmos se é justo aos olhos de Deus obedecer aos senhores e não a Deus. Pois não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos”. Quando foram soltos, Pedro e João voltaram para os seus companheiros e contaram tudo o que os chefes dos sacerdotes e os líderes religiosos lhes tinham dito. Agora, Senhor, considera as ameaças deles e capacita os teus servos para anunciarem a tua palavra corajosamente. Estende a tua mão para curar e realizar sinais e maravilhas por meio do nome do teu santo servo Jesus”. Depois de orarem, tremeu o lugar em que estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam corajosamente a palavra de Deus. (Atos 4:18-20, 23, 29-31 NVI)
Os apóstolos Pedro E João estavam pregando a Palavra quando foram presos pelas autoridades religiosas. Sob ameaças os proibiram de continuar a pregar o evangelho. Corajosamente encararam as autoridades e ao voltarem para junto dos irmãos iniciaram um período de oração pelo assunto, mas não ficaram de mãos abanando, continuaram a fazer o que deveriam fazer, pregar o evangelho.
Sem dúvida eles estavam em crise, mas esta crise os levou a buscar a Deus e não os impediu de continuarem seus ministérios. Isto é algo cada vez mais raro no meio cristão porque o inimigo de nossas almas não mudou a tática e infelizmente alguns cristãos estão desistindo facilmente diante de crises. A grande maioria nem sequer percebe, mas estão nos momentos de crise jogando a "batata quente" nas mãos de Deus.
Muitos caminhos podem ser tomados diante das crises, mas vejo uma freqüência em alguns. Desistir de lutar, desistir de fazer a sua parte isolando-se do mundo e de Deus; iniciar um período de oração mas não continuar fazendo o que deveria fazer - sua parte; iniciar um período de oração e buscar em Deus também em oração o que eu devo aprender e fazer diante da crise.
A pregação simplória do evangelho ou entendimento superficial do evangelho em nossos dias está formando cristãos não que confiam em Deus mas cristãos acomodados, fracos, preguiçosos, medrosos, impotentes que "confiam" tanto em Deus que acabam "confiando" a Deus aquilo que Deus quer que eles façam.
Ex. Quando alguém fica enfermo ele deve buscar a Deus em oração crendo que Deus é poderoso para curar, seja qual for a enfermidade e gravidade. Isto não pode levar a não se cuidar, ou buscar o tratamento. É preciso buscar auxilio médico, fazer tratamentos etc.
O que tem acontecido é que em outras crises muitos estão só orando e não fazem o que precisam fazer também. Pais que tem problemas com filhos estão orando, esperando em Deus mas não estão fazendo sua parte, que envolve as vezes proibições, uns "não" bem dados, disciplina etc. Tem muito pai ficando só na conversa e estão perdendo seus filhos para o mundo. E não para por aí, temos aqueles que desempregados ficam em casa orando como se Deus fosse mandar um email com o novo emprego. Pode, pode até acontecer, mas não é a regra, a regra é orar e ir atras, dar as caras. Existem muitas moças desesperadas por um marido e estão orando, orando, orando. Legal, mas saber se comportar, saber se vestir, ir a lugares que propiciem conhecer pessoas também faz parte.
Enfim, é a vida. Parece uma epidemia, alguns ouvem tanto sobre confiar, confiar, confiar e gostam tanto da palavra que esquecem do fazer, fazer, renunciar, sofrer, abdicar, se esforçar, correr sérios riscos pela fé. É muito cômodo, covarde, presunçoso e biblicamente equivocado não se esforçar por fazer a parte que cabe a cada um. A vida cristã genuína vai ser sempre um desafio de fé. Isto significa que na maioria dos casos além de orar algo mais precisa ser feito. Nós mesmos poderemos ser instrumento de Deus para solucionar a crise, além da oração.
Que fique claro que existem muitas situações que nos cabe somente a oração e em qualquer caso confiar em Deus é condição primária, essencial. Só que confiar também as vezes se expressa em tomar atitudes de risco, e isto afugenta muitos do bom caminho.
Deus nos abençoe
Pr. Edson Brandalise
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Mais que pães
…vós me procurais, não porque vistes sinais,
mas porque comestes dos pães e vos fartastes. —João 6:26
Isaac Pennington, líder do grupo religioso protestante Quaker, no século 17, declarou: “O Senhor me ensina diariamente a depender dele — não de algo que Ele tenha me dado, mas de Sua própria vida.” As pessoas, em João 6, queriam viver à custa de Jesus, porém não pela mesma razão. Não porque os seus corações eram leais a Ele, mas por serem fiéis ao que achavam que Ele poderia prover-lhes — isto é, alimento e libertação da opressão romana.
A provisão de Jesus através de pães e peixes era, no entendimento daquelas pessoas, uma confirmação daquilo que Ele poderia lhes oferecer. Jesus sabia que por trás do interesse que tinham nele, estava a esperança de que Ele se tornaria um tipo diferente de rei, por esse motivo, afastou-se de todos (João 6:14-15). No dia seguinte foram procurá-lo e o encontraram, a busca foi bem-sucedida (v.22,25-26). Assim, continuaram a segui-lo por causa do que achavam que Ele poderia prover-lhes. Todavia Jesus virou o jogo e identificou-se como o Pão da Vida (v.32-33). O que queriam dele era uma vida melhor, mas Ele lhes disse que veio para oferecer a vida eterna (v.40). Somente aqueles que creem em Jesus podem encontrar a verdadeira satisfação — agora e para sempre.
Siga a Jesus não apenas porque Ele pode prover os pães, mas porque Ele pode satisfazer a sua fome mais profunda — a busca pela comunhão eterna com Ele.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Ed René Kivitz: Ego
Ser egoísta é não deixar Jesus agir em nós.
Ser egoísta é não negar a si mesmo.
Ser egoísta é não seguir a Jesus.
Ser egoísta é não seguir a Jesus.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Ed René Kivitz: Obediência
É o caminho da obediência que nos leva a ser pessoas iguais a ELE.
É o caminho da obediência que nos transforma.
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
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